30 de novembro de 2009

TONY AMARAL, PALESTRANTE E CONSULTOR, FOI A PERSONALIDADE PRINCIPAL NO SALÃO DE CONVENÇÕES DA FUNDAÇÃO MAÇÔNICA MANOEL DOS SANTOS NA NOITE DO DIA 30 DE NOVEMBRO.





O tema abordado para os participantes do Segundo Encontro InteragirRH, criado pelo Departamento de Recursos Humanos da FMMS foi a “Gestão do Tempo”, um problema que afeta profissionais e empresas em todo o mundo.
O encontro foi aberto com a exibição de um documentário institucional da FMMS e um diálogo franco do presidente da instituição, Luismar Alves de Oliveira, para os participantes.
Tony Amaral realiza um curso de imersão sobre Gestão do tempo e qualidade de vida em grandes capitais. Desta forma, o palestrante trouxe aos participantes do InteragirRH duas cortesias do curso, através de um sorteio.
Estavam presentes ao encontro representantes das UAI’s, departamentos de Pessoal e RH de empresas convidas. Também integrantes dos projetos Aprendiz Empreendedor (PAE); Centro de Educação Infantil Irmã Odélcia e tia Lia, além da Famatri (Faculdade Maçônica do Triângulo).
Patrícia Lara, gerente de RH da FMMS, explicou que durante todos os meses acontecerão encontros como este para lembrar os profissionais que é possível trabalhar, conciliar e não se estressar no ambiente de trabalho, ou próprio lar.
Tony Amaral aborda, com simplicidade, como liderar o processo de transformação da realidade sócio-econômica através do desenvolvimento de pessoas e empresas com humanismo, responsabilidade e foco na sustentabilidade. Para ele, as pessoas devem levar em conta que os valores do sucesso são “justiça; ética; sustentabilidade e prosperidade”.
fonte: www.fmms.com.br

12 de novembro de 2009

EXECUTIVO APP NO PALCO COM A EQUIPE CAMPEÃ DO SEGUNDO PRÊMIO CORREIO DE PROPAGANDA




Juntamente com a Coordenadora de Marketing da Algar Mídia, Jurema Martinez como executivo da APP-Associação dos Profissionais de Propaganda, Tony Amaral supervisionou a votação que contou com uma visita nas agências Trade Comunicação, Talent Propaganda, Fischer + Fala, Fabra Quintero em São Paulo encerrando com o Presidente da APP Brasil Paulo Chueiri.
Uma oportunidade ímpar de promover o talento das agências locais e reconhecer a qualidade dos anúncios veiculados no jornal de maior circulação na região.

10 de novembro de 2009

TECNOLOGIA NA SALA DE AULA - O Desafio para os Professores em um Ambiente Educacional Tecnológico.

Artigo produzido para o curso de pós-graduação em Políticas e Estratégias

RESUMO
O ambiente escolar no Brasil tem sofrido nas últimas décadas mudanças radicais em todos os aspectos, mas fundamentalmente naqueles ligados à tecnologia. Essas transformações atuaram nos processos acadêmicos, meios didáticos, formas de aprendizado e transferência de conhecimento, mas principalmente na acessibilidade ao conteúdo no sentido de construir um ambiente mais dinâmico e colaborativo. É importante avaliarmos os impactos da tecnologia no ambiente acadêmico sob a ótica dos professores que são fator chave para a implementação de uma nova dinâmica na transferência de conhecimento. Analisando o próprio cenário no qual o curso se desenvolve podemos avaliar as contribuições que a tecnologia em sala da aula oferece ao professor. Nesse ambiente percebe-se que o professor consegue ampliar a capacidade de transferência de conteúdo devido ao suporte de recursos tecnológicos, o que racionaliza o empenho da energia, aumentando a sinergia entre o grupo e principalmente permitindo-se um melhor aproveitamento do tempo. Ao professor cabe a missão de utilizar-se dos recursos tecnológicos de forma a atrair a atenção dos alunos tanto para o conteúdo apresentado através de projeções, quanto à apresentação oral. Por outro lado aos alunos cabe a importância tarefa de assimilar o conteúdo projetado não como mero expectador, mas como coadjuvante na atuação do professor diante da missão empenhada no momento da aula expositiva. Consideram-se salutar uma atitude proativa de ambas as partes na busca pela melhoria contínua dos processos de ensino-aprendizagem.

Palavras chave: Ambiente escolar. Tecnologia. Acessibilidade.

INTRODUÇÃO
O tema “Tecnologia em sala de aula” é abordado nesse artigo a partir da compilação de vivências, projetos e notícias que apresentam fatos inovadores como sendo a grande solução para o desenvolvimento educacional no Brasil.
É fundamental um amplo entendimento da questão do ambiente de sala de aula sob a ótica do modelo tecnológico no qual nossa sociedade encontra-se inserida. Infelizmente nossa sociedade encontra-se em desvantagem perante aos países mais desenvolvidos devido a uma série de aspectos políticos e econômicos do passado e que não cabem ser discutidos nessa abordagem.
É necessário alinharmos a uma nova ordem mundial para a construção de uma sociedade tecnológica, mas de maneira colaborativa e sustentada que preserve a essência dos modelos educacionais do passado às possibilidades infinitas das novas tecnologias.
Finalmente é necessário um envolvimento amplo da sociedade dentro e fora da escola na capacitação de todos os atores envolvidos direta e indiretamente no processo educacional.
Diante das possibilidades das novas tecnologias professores e alunos estão preparados para um novo modelo de ensino-aprendizagem?
O presente artigo tem por objetivo mostrar como os meios tecnológicos podem construir uma nova realidade no processo de ensino-aprendizagem tornando o ambiente escolar um laboratório dinâmico para a formação integral de uma nova sociedade baseada no conhecimento.

DESENVOLVIMENTO
É necessário refletir sobre a importância do desenvolvimento tecnológico no ambiente escolar em todos os níveis educacionais para diminuir a lacuna tecnológica da nossa sociedade em relação aos países mais avançados.
A questão da tecnologia no ambiente escolar já não deve ser vista como uma possibilidade e sim uma realidade. Nossa sociedade encontra-se estruturada sob tecnologias cada vez mais dinâmicas que permeiam todos os ambientes na busca pela eficácia.
Independentemente dos aspectos socioeconômicos somos hoje tudo aquilo que nossa tecnologia nos permite ser. É fundamental entendermos que não se trata mais de opção e sim de como nossa sociedade utilizará da tecnologia para se desenvolver no ritmo global.
No aspecto global o Brasil encontra-se em um momento especial onde os fundamentos econômicos e sociais nos permitem alçar vôos mais ousados na implementação de políticas tecnológicas que suportem tanto o desenvolvimento socioeconômico quanto os outros aspectos que envolvem o desenvolvimento de uma sociedade por completo.
É chegada à hora de não mais questionarmos os fatores que nos levaram ao atraso tecnológico em que nossa sociedade se encontra e sim olharmos para as possibilidades que se encontram ao nosso alcance e aí sim construirmos uma nova sociedade alinhada com a ordem tecnológica global.
A evolução do ambiente escolar ao longo das últimas duas décadas tem sido ampla e dinâmica, não restrita a um aspecto ou outro da educação. O ambiente escolar ao longo dessas décadas se tornou o grande fórum no qual a sociedade brasileira mais pode discutir, propor e implementar novos meios de se desenvolver.
Em um tempo não muito distante a tecnologia no ambiente escolar estava restrita apenas aos laboratórios de informática onde em sua grande maioria iniciava-se o processo de mudança fundamental para a construção da realidade em que vivemos atualmente, o desenvolvimento e aprimoramento profissional dos professores.
O grande passo para se construir esse novo ambiente de aprendizado foi dado quando a internet rompeu os portões físicos dos centros universitários e ganhou o mundo numa velocidade surpreendente.
A partir daí então todos nós passamos a viver conectado em uma grande rede global a qual nos possibilitou um salto qualitativo inédito no padrão de aprendizado dentro e fora do ambiente escolar.
Ao longo desse desenvolvimento pós-internet a qualificação profissional se torna indispensável, fazendo com que um número cada vez maior de brasileiros encontrasse na educação o principal meio de garantir seu espaço nessa nova realidade.
O papel do professor então sofre uma mudança radical, onde o aprendizado e a renovação contínua agora são também características indispensáveis para o exercício da profissão. Com alunos cada vez mais conectados e expostos a uma quantidade infinita de informações em tempo real, suas habilidades convencionais já não são capazes de acompanhar o ritmo de aprendizado dessa nova geração.
Uma geração que já nasceu ouvindo CD assiste DVD e agora vivem conectados digitalmente pelos seus celulares e redes de relacionamento.
O professor agora exerce um papel fundamental nessa mudança, pois é ele quem deve trazer para o ambiente acadêmico a sinergia entre tecnologia e desenvolvimento humano e para isso a utilização de recursos tecnológicos passa a ser cada vez mais indispensável.
Como todas as áreas do conhecimento ao longo dessas duas últimas décadas sofreram uma forte interferência da tecnologia os professores então são praticamente obrigados a se tornarem alunos novamente para o exercício da sua profissão.
É importante enfatizar que o professor ocupa o papel de destaque no processo de ensino-aprendizagem e não os recursos tecnológicos inovadores. O professor ainda é o grande agente transformador, sendo que o uso da tecnologia deve contribuir apenas para uma nova forma de abordagem e desenvolvimento dos seus objetivos.
O enfoque então deixa de ser a questão tecnológica em si e passa para as novas técnicas de ensino-aprendizagem no ambiente escolar do século XXI.
Bem diante desse novo professor na sala de aula encontra-se uma grande quantidade de jovens, adultos e crianças com uma grande capacidade de acesso à comunicação, mas com uma velocidade limitada de aprendizado, retenção e aplicação dos conteúdos transferidos em sala de aula.
É importante desenvolver no ambiente escolar a cultura da tecnologia, estimulando não só alunos como também promovendo a capacitação de técnicos administrativos, gestores e professores.
O secretário destaca ainda que, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), o Ministério da Educação até 2010, todas as escolas públicas com mais de 50 alunos terão laboratório.
Em 2008 o governo lançou o Programa Computador Portátil para o Professor, que visa priorizar municípios que tiveram melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e também as cidades que compõem as 37 redes municipais de ensino apontadas pela pesquisa “Redes de Aprendizagem – boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender”, realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). “Pelo projeto a aquisição do computador pelo professor foi facilitada”. (EDUCAÇÃO EM REVISTA, p.14, 2009)

O papel do aluno atualmente vai além do aprendizado e muito mais além das barreiras físicas dos prédios escolares. Trata-se de um novo enfoque sobre o modelo de aprendizado no qual as ferramentas tecnológicas devem consolidar o processo de transferência do conhecimento propiciando ao aluno caminhar de maneira autônoma e consciente no seu desenvolvimento em todas as áreas da vida.
É necessário um esforço de toda sociedade na busca de um modelo que atenda os pressupostos teóricos de uma boa educação em convergência com os demais meios e recursos para a consolidação do conhecimento e desenvolvimento educacional.
O governo tem um papel essencial na medida em que todas as suas políticas devem convergir-se na questão da acessibilidade à tecnologia como meio de universalização do conhecimento, tornando assim nossa sociedade mais desenvolvida e com chances reais de não sucumbir perante as sociedades com maior desenvolvimento tecnológico na atualidade.
É de fundamental importância que o ambiente acadêmico seja o grande destinatário dos recursos para desenvolvimento e inovação tecnológica como nas sociedades mais desenvolvidas aonde os centros de pesquisa são reconhecidamente os grandes formadores das mentes que mais contribuem para o desenvolvimento dessas sociedades. Somente através da integração completa entre os centros acadêmicos, o mercado e a comunidade como um todo poderemos competir em condições de igualdade na busca por um lugar de destaque na nova ordem global.
Por outro lado é fundamental para o sucesso desse modelo a recompensa justa pelo desenvolvimento profissional imposto pelos novos padrões tecnológicos. Nossa sociedade não pode permitir que o desenvolvimento e a capacitação profissional de qualidade não seja acompanhado pelo aumento da renda e acima de tudo pelo acesso às oportunidades nos diversos campos do saber.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devemos concluir após o caminho percorrido na questão envolvendo a tecnologia no ambiente escolar que nos encontramos diante de um grande número de possibilidades, mas os nossos fundamentos socioeconômicos carecem de mais atenção.
Ainda devemos nos lembrar que nosso país encontra-se em um momento especialmente vantajoso no cenário global, mas altamente vulnerável em suas políticas de educação, saúde, infra-estrutura, meio ambiente entre outras.
É fundamental que o desenvolvimento tecnológico no ambiente escolar seja a mola propulsora do desenvolvimento sustentado que o Brasil necessita para se desenvolver.
O modelo colaborativo que hoje deve imperar no ambiente escolar, apoiado pelos recursos tecnológicos deve ser acima de tudo utilizados na construção do bem comum e não um meio de distanciamento entre mais e menos favorecidos.
Somos uma sociedade desigual e injusta na medida em que a grande centralização das oportunidades é uma realidade que deve ser alvo de questionamento e ações contundentes para reversão dessa desigualdade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, Glaucia da Silva;PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e novas tecnologias um re-pensar. 2.ed.rev.,atual. e ampl.;Curitiba:Ibpex,2008.139p
OLIVEIRA,Ramon de. Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. 13. Ed. Campinas, SP : Papirus, 1997.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo (Org.) Novas tecnologias na educação : reflexões sobre a prática. Maceió:Edufal, 2002.
SANTOS, Edméa;ALVES, Lynn (Org.). Práticas pedagógicas e tecnologias digitais.Rio de Janeiro:E-papers, 2006